sexta-feira, 25 de maio de 2018

Guardiã de Fogo das Florestas

Fogo-fátuo - "luz que aparece à noite, ger. emanada de terrenos pantanosos ou de sepulturas, e que é atribuída à combustão de gases provenientes da decomposição de matérias orgânicas; boitatá, fogaréu."
by Dicionário.

Primeiro citei ciência.
Sei que  viemos aqui para falar de uma Deva, divindade, ser, uma consciência, mas foi ela mesma que me remeteu a ciência quando se aproximou realmente a primeira vez. Minha história com cemitérios é familiar e antiga e quem quiser saber mais pode dar uma espiada na minha história na page. Mas o fogo-fátuo estudei na escola mesmo. Outro local onde encontramos fogo natural é em todas as estrelas que são gases que se auto-nutrem e geral, verdadeiras grandes mães de fogo. E o primeiro contato que não foi tão de perto, foi quando resolvi meditar sobre os ODUS ou Devas Yorubas e quando cheguei ao Odu 11 fui parar no núcleo de uma estrela. Pouco compreendi e pouco aprendi, só soube o que dizem os livros e a internet, que este Odu era regido por uma deusa do fogo e neste caso sequer falavam de uma estrela, mas apenas de sua relação ou com a justiça se você tivesse num rito de umbanda ou das almas, se você tivesse num rito de candomblé. Sendo que neste cada nação tinha uma deusa diferente, bastante resistência em aceitar que o que muda é a crença do ser e não tanto a divindade a que cultua. 
             No segundo momento foi um susto, porque uma africana de cabelos longos, nua, com uma lança vermelha cor de madeira vermelha e um escudo me apareceu na ponta da cama (não era delírio, ok, tampouco assombração) e me olhava fixamente. Repetia apenas EGUN, EGHUN, EGUN. Me cobrava algo. E foi neste momento que comecei realmente a ler sobre ela. Descobri que eu mesma tinha uma relação com ela desde o berço, e que ai sim falando de sincretismo, esta divindade era cultuada pelos africanos que precisavam disfarçar seus ritos aos senhores de escravos como Santa Rita. Minha avó ajudou a construir a capela de Santa Rita na cidade de Guaiba aqui no sul do Brasil e quando nasci, me "consagrou" a ela. Mesmo assim eu ainda não a compreendia totalmente. Para que vc leitor acompanhe meu raciocínio, porque como eu vai encontrar muitas coisas sobre ela na internet vou escrever conforme pesquisei, ouvi, e aos poucos ela mesma explicou. 
               
               
Egunitá, Egunité ou Oroiná que segundo o médium e fundados da Umbanda Sagrada Rubens Saraceni seria também Kali a Deusa Indu terceira face de Shakti e senhora do fogo sagrado, esquerda de Xangô e o fogo purificador e da justiça divina. Ela é a senhora que remove vícios, purifica os templos e também rege o povo de oriente na umbanda. Ser a esquerda ou polo negativo de Xangô seria como seu meio agente, por onde atua e corre. E aqui teríamos a lava que sai do vulcão. Não encontramos caboclos de Egunité, ao menos eu não encontrei e algumas linhas não a reconhecem. Mas Senti sua vibração nas suas mandalas de magia divina, mas não no polo negativo de Xango, mas num trono próprio, mutável como um hexagrama do Iching.
         Numa festa de oriente de Umbanda onde fui apenas visitar e receber passe (amo magia e a umbanda sagrada é linda demais), estava na frente do guia da casa quando senti uma vibração que achei que era uma cigana e penso que o guia também achou mas não era. Era puro fogo e não parecia nada com algo que se incorpore e por isso segurei meu aparelho corpóreo. O fogo girava a minha volta e eu sabia ver coisas que as demais pessoas não estavam percebendo nem com mediunidade. Me despedi e sai dali com uma puxão de orelhas sobre eu deixar ou não esta energia se manifestar, mas tinha certeza que ali não era a hora e nem o local. Chegando em casa então, dentro de meu circulo sagrado, com as pedras e os selos adequados respirei fundo e deixei fluir. E foi ali que ela se mostrou e falou de ciência. De gases, combustão e de consciência dos fenômenos bioquímicos naturais. Me lembrou de uma das primeiras lendas que aprendi quando criança e vou colocá-la aqui:

   
Boitatá é uma serpente do folclore tupy-guarani, narrado pelo padre Jesuíta José de Anchieta:

 "Há também outros (fantasmas), máxime nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados “baetatá”, que quer dizer cousa de fogo, o que é o mesmo como se se dissesse o que é todo de fogo. Não se vê outra cousa senão um facho cintilante correndo para ali; acomete rapidamente os índios e mata-os, como os curupiras; o que seja isto, ainda não se sabe com certeza." (In: Cartas, Informações, Fragmentos Históricos, etc. do Padre José de Anchieta, Rio de Janeiro, 1933)

         
Boitatá se crê onde tem rito Guarani e aqui no sul do Brasil com toda certeza. Os Gaúchos, como somos chamados, sempre viam a serpente de fogo pelos campos e beiras de lagos. Não sendo exclusividade dos africanos ou de outros povos. Não nego a felicidade de minha criança interior que ao invés de
temer a Boitatá sempre teve nela um carinho
imaginativo de criança, pensando lhe com face fofa e engraçada a assustar os gaúchos feios que estavam a fazer coisas feias também. (Imagem real de fogo-fátuo).
             
Assim enquanto estava em seu lindo giro entre chamas cor de laranja lhe perguntei sobre ser exatamente apenas um fenômeno químico e ela respondeu docemente dizendo:  "Amada, Oxum é H2O e algo mais e se colocar sódio temos Yemanjá e isso é o que é, mas o fato das combinações vivas terem ou não consciências não vem do imaginário humano como alguns pensam. Numa época foi realmente necessário separar a química, a física, a biologia da consciência e até estas ciências entre elas, como separar cubos e esferas para crianças bem pequenas aprenderem o que é cada coisa, mas hoje, o conhecimento esta se ampliando e com ele a capacidade do ser de compreender mais. Eu sou esta consciência que agora sentes e contemplas e sim estou nos cemitérios, nos campos onde animais morrem a relento e suas gazes geram
este fogo, nas beiras dos rios onde tudo putrefa e tem os mesmos gazes, nas saídas das minas, nos crematórios, nas estrelas, nas lareiras e guio os caminhantes sendo ciganos ou não porque simbolizo o fogo que caminha, nunca ficando no mesmo lugar. Para os astecas sou uma serpente emplumada, na coluna humana devido aos humores, hormônios que se aquecem ao subir pelo triplo aquecedor também represento esta energia consciência chamada Kundalini. E não sou irada, sou apenas de natureza ígnea. E não sou a Deusa ou Deus dos vulcões, porque sou volátil em minha natureza e não sou fogo feito de terra fundida, mas estou no núcleo da Terra e sou sua alma. Estou mais no gaz que vem do petróleo, que no magma. Sei que vc me temia porque muitos me temem e dizem que quem tem meu Odu é amaldiçoado, o que é uma herança de crenças africanas onde a maldição é uma questão cultural como em países como Grécia e Índia. Na verdade sou regente da magia por causa das fogueiras e porque sou geradora de energia seja para transformação, seja para movimento. Nas caldeiras de trens sou pura energia de movimento, no abastecimento dos gasodutos sou sobrevivência de muitos povos.
                É isso que sou. Se queres sintonizar comigo basta compreender minha natureza, mas como sei que gostas de ritualizar então podes usar uma ágatha de fogo como pedra, um Hibiscus laranja como flor ou a Emília rasteira, as vestes de laranja fogueado e um circulo de fogo ou num caldeirão para ser portal. Avise as pessoas que mexer com minha energia nos cemitérios não é brincadeira, e não há mago com ego grande que se ache poderoso que seja mais elevado que uma consciência natural que possa fazer de escravo uma energia como a minha, pois sou o que sou um fenômeno natural e como o fogo que sou, quem usa mal uma dia se queimará e tem dimensões feitas inteiras de minha natureza esperando estes tipos sem noção. Da mesma maneira quem por ganancia usar os gazes da Terra para auferir lucro desmedido deixando pessoas com frio e fome ou esgotando as jazidas naturais." A cada giro eu sentia mais paz e ao final tudo era uma grande e enorme paz. Sobre as minas encontrei algo interessante das lendas do sudeste do Brasil.
                   
A mãe do ouro é uma mulher linda de cabelos dourados e vestes brancas que protege as jazidas não encontradas de ouro no Brasil para não serem exploradas e fica na entrada das minas saindo a noite como um fogo longo assustando e afastando mineiros gananciosos. Também é protetora das mulheres que são mal tratadas pelos maridos fazendo as minas caírem sobre eles para que elas possam fugir. Dizem que ela nunca aparece no mesmo lugar e que quando você a vir deve cortar o dedo e pingar três gotas de sangue sobre a cabeça dela para ela virar pó de ouro. Que por conta disso já se encontrou muitas jazidas de ouro. Uma dica: não faça isso, porque fogo-fátuo é fogo e queima muito. Uma amiga tem queimaduras muito doloridas e horríveis porque houve um vazamento de gaz em seu edifício. (Mais indico ler: http://portal-dos-mitos.blogspot.com.br/2014/06/mae-do-ouro.html).


No Candomblé de Angola encontrei Nkisi Matamba e o rito Bantu dela é muito interessante e novamente temos o fogo fátuo dos cemitérios, mas juntamente com o vento de fogo dos locais dos mortos temos também o gerados pelos raios das tempestades ou espalhados pelo vento, gerados nos campos, mas espalhados (estamos falando de locais com temperatura muito alta e pura floresta). Ela é senhora de 9 filhos e 9 portais e é a grande responsável pela passagem das almas nos estágios do depois e até voltar (reencarnação), é o fogo que os guia. Temos algo semelhante no rito japonês da Kwan Yin da Luz incompleta ou Kanzeon Bosatzu que é a bola de fogo que guia na escuridão. E como rege o fogo também rege a energia da paixão, ciúme, explosões, ou seja, tudo que é repente. Pensemos...Faz sentido, não faz? Pense no fogo pela escuridão e no comportamento das pessoas. É guardiã das florestas, como a Senhora o é das florestas e minas. Rainha Nginga, a maior rainha da história de Angola era chamada de Matamba. E isso se deve ao local onde o fogo é percebido.


              No mito Celta ainda temos Morrigan e embora não seja caracterizada da mesma forma e compreendam que não estou falando aqui e todas as estas deusas sejam a mesma, mas estou colocando o que descobri sobre a consciência do fogo-fátuo dos gazes e cemitérios, tendo em cada local mais ou menos atributos diferentes e sendo ali manifestos por seres que sequer pude ter contato, a que tive foi no caso acima e que me rendeu a orientação que citei. Morrigam não é tipica como as Orixás africanas, mas tem narrativas sobre ela que falam sobre o seu fogo nas guerras e nas terras onde jaziam os guerreiros abatidos em batalha. Se pensarmos que os corpos durante anos e em muitas batalhas não era sequer cremados ou enterrados, principalmente em batalhas menores ou onde ninguém sobrou vivo para remover os demais, em algum tempo teríamos corvos e fogo-fátuo correndo e incendiando até as casas ao redor, além de peste. Demônia. Nãooooo. Natureza pura e com o tempo teremos, só pó, porque a natureza é sábia, bem mais que o ser humano. Porque invocar uma deusa assim? Porque lidar com isso? Porque elas realmente tem sua função. Uma das mais belas é garantir que uma alma saia de um corpo antes de uma cremação. Já tive a experiência de ver algo muito ruim de se ver: uma alma ainda estar no corpo e despertar durante a cremação e outra ser removida antes (algo muito bom). O trabalho de encomendação de um corpo (minha vó era funerária, sei bem o que é isso) se for sério, e a cada dia são menos, ajuda na passagem. Espiritas, tibetanos budistas, são hábeis nesta arte. Alguns padres e pastores também. Alguns bruxos estudados nos ritos de Morrigan ou Osíris. É uma benção para o desencarnando (pessoa em processo de desdobramento). Uma dica é oferecer pétalas de flores secas, principalmente rosas vermelhas para Morrigan ou Egunité ou Matamba, ou Santa Rita, ou Iansã Igbalé com frutas e pedir que ajudem sem dor a pessoa a desdobrar e ir para seu lugar de carma junto com seus guias. Sem ritos, vá a um centro espirita, melhor ainda seja vc médium treinado e ajude, ai terá certeza se a pessoa passou ou não. Deveriam voltar os tempos em que pessoas trabalhavam sério com isso. Este auxílio da passagem todas elas tem em comum em seus ritos. Jogue as pétalas no fogo ou no vento. Ore bastante. Confirme com seu pendulo ou oráculo e após 9 dias novamente para saber se o espirito está bem. Peça sempre proteção antes para a alma de passagem não resolver lhe fazer visita. Sem neura, se eles resolvem eles vão igual, não tem coisa mais comum neste mundo que parente desencarnado visitando parente vivo. A gente nem fica sabendo, só se o falecido faz alguma bobagem e atrapalha ai sempre corremos a pedir auxilio, não é mesmo?
           


   Vesta é a senhora do Lar e purificadora. Versão Romana. A invoque com o fogo da lareira e peça purificação da casa. É bom fazer uma vez por semana e depois aspergir um spray de cheiro de flores dizendo o que quer que fique de bom na casa.
Outro dia escrevo mais sobre Vesta, porque este post está enorme.




Deusa Guarani do Fogo Angra tem muito pouca informação, mas o que se tem nos fala das estrelas então tem muito que ver com esta consciência universal que consegue se comunicar com a terra toda vez que alguns elementos naturais entram em combustão permitindo sua sintonia.




Santa Rita - Santa que desejou que antes que seus filhos pecassem matando os assassinos de seu pai eles perecessem e assim foi, quebrando um ciclo que havia no local de assassinatos e vinganças. Morreu de câncer no fundo de uma abadia e dizem que na sua testa havia aroma de rosas. 


Iansa Igabalé - senhora de rito próprio onde dentre uma das suas manifestações existe Egunité. 

Você poderá observar no texto a seguir de Baba Guido que existe uma semelhança incrível com os ritos druídicos encontrados pelos romanos na segunda invasão da bretanha sobre os bosques sagrados, a grade mãe e a morte. Ritos estes que não eram a Morrigan. Segundo os escritos de Ambrósio que se tornou rei da bretanha, eram ritos a Mãe Guardiã dos bosques. E os antigos campos de batalha definitivamente eram locais onde desencarnados sofridos não faltavam. Assim...no Candomblém dos Yorubas:

"A palavra Ìgbàlè significa – pequena mata, lugar sagrado; tem a conotação de “A Floresta Sagrada dos Egúngun” ou “O Bosque Sagrado dos Ancestrais”. O mito relata que:
“..Em épocas muito remotas, havia na cidade do Oyo um fazendeiro chamado Alapini, que tinha três filhos chamados Ojéwuni, Ojésamni e Ojérinlo. Um dia Alapini foi viajar e deixou recomendações aos filhos para que colhessem os inhames e os armazenassem, mas que não comessem um tipo especial de inhame chamado ihobia, pois ele deixava as pessoas com uma terrível sede. Seus filhos ignoraram o aviso e o comeram em demasia. Depois, beberam muita água e, um a um, acabaram todos morrendo.
Quando Alapini retornou, encontrou a desgraça em sua casa. Desesperado, correu ao Babalawo, que consultou o oráculo de Ifá. O sacerdote indicou que, após o l7º dia fosse ao ribeirão do bosque e executasse o ritual que foi prescrito no jogo. Ele deveria escolher um galho da árvore sagrada atori e fazer um “bastão de invocação” do qual deveria ser denominado de isan. Na margem do ribeirão, deveria bater com o bastão na terra e chamar pelos nomes dos seus filhos, que na terceira vez eles apareceriam. Mas ele também não poderia esquecer de antes fazer certos sacrifícios e oferendas.
Assim ele o fez; seus filhos apareceram. Mas eles tinham rostos e corpos estranhos; era então preciso cobri-los para que as pessoas pudessem vê-los sem se assustarem. Pediu que seus filhos ficassem na floresta e voltou à cidade. Contou o fato ao povo, e as pessoas fizeram roupas para ele vestir seus filhos.
Deste dia em diante ele poderia ver e mostrar seus filhos as outras pessoas; as belas roupas que eles ganharam escondiam perfeitamente suas condições de mortos. Alapini e seus filhos fizeram um pacto: em um buraco feito na terra pelo seu pai, deveria ser “acomodado” os fundamentos do culto e denominado de ojúbo – Altar, no mesmo local do primeiro encontro, ou seja no Igbó Ìgbàlè, ali seriam feitas as oferendas e os sacrifícios e onde as roupas deveriam permanecer guardadas, para que eles as vestissem quando o pai os chamasse através do ritual do bastão.
Seguindo o pacto e as instruções do Babalawo, de que sempre que os filhos morressem fosse realizado o ritual após o l7º dia, pais e filhos para sempre se encontraram. E, para os filhos que ainda não tiverem roupas, é só pedir às pessoas que elas as farão com imenso prazer…”
Assim sendo, poderia interpretarmos Oya Ìgbàlè como “A Senhora da Floresta Sagrada dos Ancestrais”.
Se um dos atributos de Oya em sua pura essência é o “Espírito do Vento”, neste caminho ela é denominada de “O Vento da Morte, A Regente do Vento Invisível dos Egúngun” Oya Ìgbàlè é a divindade que Olódúmarè outorgou o direito de controlar os espíritos dos seres humanos quando desencarnados. Ela tem que assegurar que nosso espírito, de uma forma ou de outra, não seja prejudicado nesta “transição” tão delicada. Esta transição esta sub-dividida em 9 etapas: leito de morte, velório, caminho do cemitério, porta do cemitério, caminho da sepultura, sepultura, ritos fúnebres, despacho do carrego e o caminho para o além; e caso este espírito tenha que regressar ao mundo dos vivos, para solucionarmos alguma pendência, novamente deverá ser acompanhado por Oya Ìgbàlè.
Há tradicionalista modernos quem diga que o conhecido Déjà Vu a esta divindade pertence.
Oduleke foi o primeiro caçador a receber os ritos do Asese, celebrado por Oya Ìgbàlè. Até então este rito era somente destinados aos caçadores, para somente depois ser designado a todos os iniciados e consagrados ao Culto do Òrìsà e Egún.
Uma de suas principais características, esta em sua lealdade para com seus seguidores. Quando Oya Ìgbàlè acompanha seus seguidores em uma batalha, invoca seu poderoso exército de Egúngun liderado por um dos mais temíveis Ancestrais – Baba Ajimuda. Os mitos relatam que nesta batalha Oya Ìgbàlè cobre o rosto com uma mascara para ocultar a face da destruição. Na diáspora, esta mascara foi substituída pela pintura de efun do qual cobre por completo o rosto de Oya Ìgbàlè e que ninguém deve dirigir o olhar diretamente a ela, mesmo que esta cerimônia seja realizada no escuro.
No Novo Mundo Oya Ìgbàlè passa a morar no Ile Awo – A casa do Segredo, mas especificamente no Ile Sanyin ou popularmente conhecido com Lesanyin quando cultuada no Culto de Lese Egún e no Ile Ibo Aku quando cultuada em Lese Òrìsà. Suas representação materiais e seus atributos diferem de um lugar para outro, porém seu maior segredo se mantem em igualdade em ambos os cultos. Entre tantos outros o que mais diferencia seus assentamentos, são a presença de uma ossada retirada do corpo de um animal, do qual deverá ser prepara e consagrada para determinadas funções. Sabemos que o osso representa a morte, a representação de um ser que em outrora vivera.
Oya é evocada para para Proteção contra ataques de perversos ou Iku-Egun, atrair Amores, fertilidade na esterilidade, saúde das trompas, vendas de todos os tipos, Melhorias no comércio, movimento de comercio, atrair clientes, tomar iniciativa, Faxina espiritual, varrer os espíritos perversos.
YANLE – banquete de Oya
Ewure , Etu , Adiyé , Aparo, Adaba, Agbado cozido e pilado, Egbo cozido e pilado, Akara, Ipanu (Caramelos com gengibre), Ekò pupa, Ekuru pupa, Ibakan , Olele, Obi abata com Osun, Orogbo com Osun, Epo em quantidade, Oyin, etc.
Tabu: Agutan (carneiro), a fumaça, o Adin, a todos os Egusi (abobora, melão, melancia, cabaças).
Oyà sempre dá uma parte do sacrifico para Sango e Egungun, mas quando houver sacrifício."
(Por Babá Guido – Okitalande) - https://ocandomble.com/2012/03/07/culto-a-egungum-oya-igbale-o-mito/

E por último provavelmente a mais antiga e a mais cultuada de todas as manifestações Kali Deusa Indú, mas compreendamos que Kai tem tantas histórias quanto existem pessoas e anos da história da Índia e dizer que esta ou aquela é sua história é sempre errar e este dias vi infelizmente um texto fanático de umbanda...fanático de umbanda? Soa esquisito, não é? Achei bizarro também. Que falava muito mal do Mestres Saraceni por sua associação de Egunité com Kali, a questão é que independente de estar certo a exaltação da escritora do texto em relação a colocação de Kali no panteão de umbanda, que diga-se é universal, foi tanta que fico eu cá pensando se a moça em questão já estudou história ou já viu em terra a senhora Egnitá para alegar isso ou aquilo, ou viu Morrigan em rito ou Kali em seu bailar sobre os crematórios. Como se diz em magia, existem mistérios que quando não e falam muito e se você não os domina, fale menos ainda, vai que a entidade não fica feliz. 
Ela remonta de uma era entre o séc. XV e XVI a.c. onde realmente houve uma guerra sangrenta e era uma grande general. Acabou se tornando uma Divindade. Ou a Divindade resolveu estar na 3D naquela rainha chamada por Durga, pouco se sabe, e isso é possível, mesmo que a quase 7 bilhões de pessoas não saibam disso. Foi uma grande guerreira que para acabar com um demônio? (rei) Asura (Assara, ou de Asgard - o lugar é o mesmo - Laos) acabou com ele e seu sangue (sua descendência?) para salvar Shiva. No estase da batalha (muito comum de acontecer, ok) não parou de matar e dançar sobre os cadáveres. Dizem que seus olhos eram rubros e não parava. Que o próprio Shiva teve que se jogar entre os corpos para ver se ela saia do transe. Sua energia simboliza o fogo que tudo consome (cremação, fogo-fatuo, lareiras, queimadas, incêndios) para que tudo se renove. Também é energia de vida por ser fogo. É vida e paixão, vitalidade e força. Muitos grandes mestres são devotos dela e é uma nome muito comum entre os indianos. Também é um trono bem misterioso chegando seu rito ao sudão e ao Tibet. Sentir sua energia, algo que pude perceber anos antes do evento la do primeiro parágrafo, quando um dos meus guias espirituais que era indiano, veio me ensinar a não ter raiva sob situações de pressão. Não recomendo....treinamento horroroso. Geravam situações difíceis, muito na vida e quando eu ia "esquentar os ânimos" calada ou não, ela se manifestava e se eu não me acalmasse deixando o que ele chamava de fogo brando que tudo consome com tempo e calma, não engolindo e sofrendo, ok. Mas deixando queimar, mas de forma calma e branda até que todo sentimento negativo se fosse. E quem trazia este fogo era ela, mas nos primeiro momentos confesso que era muito difícil porque a tendencia do nosso corpo e psiquê é ter como o fogo, um rompante de Ira enlouquecido, mas ela vem exatamente para ensinar que quando o fogo flui ele vira brasa e cumpre com sua missão, sem nos machucar e a ninguém mais. Meu marido quando viu uma das vezes ficou assustado com o vermelhão nos olhos e o aroma do ar. Kali é uma grande lição de vida e alma. Se minha experiência pode contribuir de alguma forma posso dizer que as sensações de Kali e de Egunité são diferentes, mas temos também que considerar o canal por qual se manifestaram e não estou falando de mim, mas da faixa. Pois estava na primeira vez, digamos que via radio Indiana e na segunda via radio umbanda Brasil e isso muda muito, porque a onda que nos toca é diferente. A crença das pessoas, ou seja, a informação acrescida na onda e na frequência influencia no rito, na onda em si e no médium e ai que elas se diferem. Se tiverem duvidas sobre, podem perguntar e se eu não souber vamos perguntar para mais pessoas. Aprender sempre é bom.
Santa Sara Kali - é madre do oriente mas sua história vou falar num post próprio no blog da ciganda dourada solar. 
Espero ter ajudado! Que a luz das Devas do Fogo ilumine vossos caminhos e lembrem sempre: A floresta é sagrada!


ALGUMAS INFORMAÇÕES PARA UMBANDA - 

O Fogo dos Ventos - dos elementos naturais e guias dévicos este definitivamente é o que atinge mais movimento, mesmo assim, segundo praticamente todas as mitologias, ou poderia dizer, conhecimento antigo, também precisa de vias de ligação entre as informações dos campos mórficos ou sítios de energia. Assim segundo a umbanda Ogum, segundo a magia angia, a senhora dos cavalos e segundo o Xamanismo, o cavalo em si é o elemento de ligação entre os locais e elementos puros, como as ligações entre as partículas e que geram as moléculas ou as estradas que ligam as cidades. No caso de Egunité ou senhora do fogo dos ventos este seria ogum das matas e fogo, porque madeira gera fogo, como uma alusão aos combustível. Porque o que ocorre é exatamente o comum dos fogos nas matas, animais caídos a beira dos caminhos. Aqui temos então a figura de um homem que existiu e não é mito. E atua neste energia com todos aqueles espíritos naturais ou humanos que desencarnados ou não atuam como protetores, mensageiros e que removem densidades muito pesadas transformando pelo fogo e pela energia verde estas energias:
                 
São Jorge e seus guerreiros de luz seria este comunicador. Verde de Júpiter, regente das florestas e do Império Romando a que serviu, vermelho de Marte e do fogo (deus da Guerra dos Romanos) a que também serviu e branco de sua alma de luz. Quando precisar de algo de Egunité entre em sintonia com ela mas depois com São Jorge ou ao contrário. Um trará a energia do outro como ligações. Se estiver no fogo e quiser sair peça para São Jorge e se tiver fora e precisar deste energia ígnea de vida, transformação e mutação peça para São Jorge trazer com sua espada. Ele também é seu controlador natural, porque a espada é uma alegoria do elemento metal que quando necessário esfria o fogo (coração) e corta a madeira (fígado), assim naturalmente ele contém quando a energia do fogo fica excessiva. Existem muitas formas de invocar São Jorge e sua oração é a mais popular.

“Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. 
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. 
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós. Amém”
Aqui vou escrever como minha mãe me ensinou e que funciona muito.
Uma vela vermelha ou verde/vermelha/branca acesa atras da porta de casa e outra no corredor entre os quartos da casa e se reza para São Jorge todo mal combater, todo mal remover, todo feitiço desfazer e toda pessoa ruim do caminho banir. Se reza um Creio e uma Ave Maria. 
ELLEN
Para estudos se coloca o ponto de São Jorge e se deixa vir em terra, com sua espada natural (a planta) ou de metal se limpa a casa ou se vai ate um caminho de terra e se sente o espirito dele vindo a galope. Lá se pede para desmanchar feitiços que envolvem almas penadas, pragas, maldições (que podem ter sido proferidas por cristãos também lendo os salmos), se abrir os caminhos, proteger a nós mesmos e nossas famílias ou alguém que necessite. Algumas pessoas gostam de deixar oferendas (eu acho que suja tudo) como cerveja amarela, flutas e até assados de costela de 7 ossos, que tem sim fundamento mágico,
mas como disse, suja. Então sugiro ir até a estrada e falar com ele. Lhe oferecer orações, reiki e energia, assim como estar de coração leve. Depois em casa faz-
se uma bela salada de tomate e alface (Egunité no rito Guarani ama alface) e se reza para ele. Deixa por uma hora ao lado de uma vela para ele e depois serve-se no almoço para todos. Se você não for vegetariano poderá oferecer um churrasco a ele e convidar família e amigos para comer. Dentre os Celtas esta mesma figura pode ser chamada através de duas Deusas - Riannon (deusa cavalo) e Ellen (deusa cervo e senhora dos caminhos) ambas são emissárias do fogo e podem contactar Egunité. Coloque na beira da estrada uma cesta de maçãs e peras em meio a um pentagrama e sinta elas vindo buscar (suja...) ou fale com elas como falaria com São Jorge e lhes ofereça luz e em casa faça uma bela geléia doce de morangos, maças e canela. Deixe no seu altar e depois use para dar sabor a pães e torradas. Não existem sincretismo entre São Jorge e Elles ou Riannon, são seres diferentes, mas todos, neste caso, exercem a mesma função. Sendo que Ellen orienta mais do que luta e carrega. 


Caboclos de Egunitá -
Caboclo 7 Labaredas - um cacique que viveu num período de extensas guerras entre as tribos do norte do Canada por volta de 1735. Combatia usando tanto flechas incendiárias como arremessando bolas de fogo feitas com palha e barro seco. Falava com os ascestrais quando se recolhia para as montanhas apenas ele, as estrelas e a fogueira. Tinha a visão de um Índio bem velho que vinha materializado lhe falar e através deste índio e visões tidas no fogo falava com os espíritos. Este Grande Mestres também reencarnou no Canadá como médico ajudando a comunidade indígena em períodos de peste. Suas pedras de poder são o citrino e o jaspe vermelho onde com aroma de cravo e canela pode imantar para cura e proteção. Nos traz de volta a razão e nos auxiliar com espíritos desencarnados. Na verdade levaria mais de uma vida para aprender toda sua sabedoria, mas começando a meditar com ele temos sua força, luz e ensinamentos. 


Caboclo Flecha Cantante, que responde nas energias do Caboclo Ventania, Egunité e Oxóssi, tem este nome devido ao sol de suas frechas certeiras no ar. Usava-as para avisar que o inimigo ou alguém se aproximava. Era vigia e pode nos ajudar com proteção, visão e sua experiência. Também é hábil combatente para as falanges de luz. Segundo ele seu ponto é assim (se alguém criar a melodia ele ficaria grato):

 "Canta, canta pelo ar
Faz brilhar a noite e avisar
Sua flecha é ligeira e faz chegar
Apito alto do cercar

Flecha flecha ligeira vem girar
Flecha flecha ligeira no congá
Flecha flecha ligeira vem dançar
Bota pé na ceara da vida vem nos iluminar

O fogo é seu elemento, a flecha o conduz
É ságio vigia, os olhos de Egunitá
Quando mal se aproxima é para o céu que vai apontar
A flecha certeira que vai a tribo avisar

Flecha flecha ligeira vem girar
Flecha flecha ligeira no congá
Flecha flecha ligeira vem dançar
Bota pé na ceara da vida vem nos iluminar" 

(Canalizado por Yasoha dia 28/05/2018 em complementação ao post).

                  Cabocla JUPIRA

                          Durante muito tempo esta Cabocla já vinha se comunicando e quando
perguntava se era de falange de Iansã como havia lido ela fazia cara de "mais ou menos". Suas penas são laranja ou imitando uma fogueira. Com ela atendem Cabocla Angra Itá (Fogo de Pedra), Cabocla Caá Tata (fogo de mata) e Cabocla Nharú Tatá (fogo do espírito). Traz vitalidade, força, proteção pelo fogo. Purifica as casas e locais sagrados para trabalhos. É ligeira e abre os caminhos. Sua pedra é a calcita laranja ou a cornalina. Chega nas tendas dando seu grito de guerra e é muito forte. Sábia, não é de enrolar e orienta de forma direta. Traz força na exaustão.



PRETOS VELHOS - Pai Joaquim e mãe Maria do Congo foram os primeiros a me ensinar
as artes do fogo. Usavam potes de barro e lá colocavam brasas para as pessoas benzerem. Ela é muito engraçada quando esta brava, porque ergue sua vassoura nos ares e vai espantando mau olhado, mandinga e mal espírito como se tirasse gente chata da sala. Nenhum dos dois são velhos sentados porque como dizem "são de pé", sem paciência muita e ainda com muita força. Sua magia está nos charutos (que atuam como a mocha da medicina chinesa aquecendo pontos de medicina, removendo larvas e com sua fumaça purificando densidades). Também tem o pito (cachimbo) que usam para queimar ervas de cura e criar uma ambiente propício aos espíritos que vem auxiliar seus trabalhos. Com Magia do congo vem sempre Nhá Joaquina que é mais serelepe e mais braba ao dar seus sermões (embora esta irmã de luz esteja efetivamente mais ligada a força do raio de Iansã). São verdadeiros magos do fogo. Ou como diriam os espanhóis, mouriscos, ou sejam, descendentes de mouros e europeus conhecedores de ervas, curas e selos mágicos. Suas velas são laranja, branca e vermelha e suas pedras de assentamento vem roladas da beira dos rios como seixos. Suas ervas são a pimenta, a flor de pimenteira, o pimentão, a Sassafraz e o tomilho.

"Dentre as principais propriedades medicinais do sassafrás se destacam as sua aplicações como anódino (medicamento que mitiga ou faz cessar a dor) antirreumático, aromático, carminativo, diaforético, dentre outras ações. O seu uso é útil para afecções da pele, distúrbios gastrointestinais, dores artríticas e reumáticas, resfriados, dentre outros. Possui propriedades como antisséptico bucal e estimulante circulatório. O sassafrás é um potente depurativo do sangue, o que auxilia na eliminação de toxinas prejudiciais para o bem-estar do organismo. O óleo essencial do sassafrás diluído pode ser usado para o combate de acnes, piolhos e outros tipos de parasitas, além de ser um ótimo relaxante muscular (usado em forma de unguento para músculos doloridos). É útil para reduzir sintomas de problemas menstruais. Ainda com o óleo essencial, é possível adicioná-lo à enxaguantes bucais, pasta de dentes, perfumes e sabões." by: http://www.medicinanatural.com.br/canela-de-sassafras/ .

Incenso para defumar a casa com purificação e prosperidade: pimenta de reino, canela, cravo, nós moscada, alecrim e mirra.

Ciganos do Deserto ou do Fogo - chamamos de grupos de oriente ou ciganos todos os povos nômades que se manifestam na umbanda. Na magia chamaríamos apenas de magos do deserto. Turcos otomanos, iranianos, paquistaneses, indianos, chineses, tailandeses todos, grandes povos que dominavam a magia do fogo. Traz energia do movimento, mandalas, cristais, especiarias, talismãs, geometrias sagradas e dos astros. Chamá-los nos traz o aumento da capacidade de compreensão da Cabalah, dos oráculos com cristais e destes elementos mágicos. Suas vestes são coloridas entre o laranja e o dourado, usam punhais para cortar fios que nos ligam a pessoas dominadoras ou conexões indesejadas, fazem excelentes magias de proteção. Damascos, castanhas e tâmaras são suas oferendas. Ágatas marrons e o ambar são suas gemas. A maioria das pessoas os invoca para magias de prosperidade, como colocar 7 moedas douradas sobre um pano de cetim laranja dentro de um circulo de pedras de ágatha do tamanho de meia bola de ping-pong cada uma. Deixar sobre o sol do meio dia com 3 velas laranjas ao lado (longe do pano, claro). Peça para compreender as leis do dinheiro do seu tempo (cada era da história estas leis mudam muito), para saber prosperar e construir sem apego, boas coisas com o que ganhar. Peça para saber ser generoso com sabedoria e ter uma velhice tranquila e saudável. Depois carregue consigo um saco feito com o tecido, as moedas e uma das pedras. A cada ano numa lua cheia ao meio dia, chame os ciganos para energizar suas moedas e a pedra. Ore sempre com fé. 
            Eles servem a Egunitá porque no deserto a fogueira é vida a noite contra o frio gélido e também onde os clãs se reúnem. Quando mais dançam, quando mais cantam, mais poderosa é sua magia e já pude presenciar isso. Não numa sessão de umbanda, mas na magia do deserto por excelência. É de muita força. 

"Cigano" Rei Assuero - um dos grandes tronados da história das falanges de oriente. Foi
rei, foi conquistador, foi escravo, deu origem a milhares de lendas e existiu de fato. Foi amaldiçoado e amaldiçoou. Não é Guardião Exu, porque todas as vezes que atuou estava dentro do que requerido pela história e sua benevolência é grande. Líder de bilhões de almas e sábio conhecedor da magia. Conselheiro, raramente, mas muito raramente vem a alguma tenda e não gosta de ser invocado salvo para ajudar grupos de pessoas como refugiados, exilados, países em guerra e com problemas de fronteira. Pode ser invocado para consagrar o fogo no início dos trabalhos. Usa um enorme anel com selos Persas no dedo anelar da mão direita. Você pode pedir pelos irmãos que atuam em seu grupo, são muitos e muitos mestres se manifestarão. Use sempre uma lua crescente de base virada para cima com um sol no meio como selo. Sua gema é o âmbar. "Na fonte do poder de luz dos 7 candeeiros (7 velas laranja) tem um grande palácio. Lá se encontra a chama sagrada onde se ancora o coração da divindade. Com respeito e devoção te invoco, grande rei caminhante, para que meus caminhos possas guiar e a muitos eu possa ajudar!"

"Cigana" Rainha de Sabah - Quando comecei a canalizar juro que achei que me depararia com uma das rainhas que foram esposa do Cigano Rei, mas não aquela que fora a
Senhora de Salomão e para qual o Cântico dos Cânticos foi dedicado (vide a Bíblia). Mas como este ser espiritual de grande luz disse: - aquela foi apenas uma encarnação de grandes deveres políticos. Já vivi tantas veze quando se pode viver por estas terras e sempre tive mais paz sobre as costas de um elefante ou camelo do que sob a sombra de uma palmeira. Se preferirem apenas me chamem Senhora da Chama da Luz Divina. Pomposo? Então apenas de Sarah. Fui amiga e confidente de Mirian de Magdala, fui rainha de Estonia, princesa da Dinamarca. Compreenda que meu trono é independente do trono do rei cigano do fogo de Egunité e não atuo a sua esquerda, apenas temos funções diferentes. também não somos nem eu e nem ele os únicos tronos de lideranças espirituais nas linhas de oriente, porque cada elemento tem a sua estrutura e função cósmica. Sou iniciada nas artes do fogo em muitas vidas e o fogo que "corre" me protegeu durante muitas existências, assim a ele sirvo com alegria e muita devoção. Meu grupo traz alegria de viver, vontade quando tudo parece perdido, paixão pelo que devemos nos entregar e cumprir como missão, força transformadora das mais densas situações. Auxilio crianças em todo orbe terrestre para que tenham cuidado e saber. Transformo os pensamentos para que um futuro possa ser diferente. Uma idéia, um livro, algo que no tempo em que acontece pode parecer assustador, mas que sem este evento a transformação não ocorreria. Levo alimentos a refugiados e sou protetora da cruz vermelha. Tenho nos meus grupos professoras e nobres guerreiras que com força são capazes de enfrentar lugares onde outros não chegariam. Podem me chamar para cultuar Vesta, Hestia, Egunitá, Mambo e Igbalé, pois a todas as faces desta Deusa eu já servi. Protejo também as mulheres que a paixão e a beleza forte foram veículo de transformação de seus povos e lamento que ainda hoje em determinados lugares uma mulher para ser ouvida ainda precise destes artifícios. Que meu manto sagrado os proteja. 
Ciganinha e ciganinho do fogo - protegem crianças apimentadas mas que nasceram para
ser assim. Trazem alegria, polemica e geram eventos, sendo verdadeiros furacões de fogo. Ofereça-lhes doce de laranja cristalizada, guaraná e mel e saberá lidar com os mais enfogueirados. Gostam de brincar de assustar, assim pode chamar este grupo para tratar o medo de pesadelo das crianças e para trazer alegria aos olhos de órfãos e crianças apáticas. Adoram chocalhos de todos os feitios e tem muita alegria que passa pela casa com seus chocalhos invocando sua luz com um incenso de flor de laranjeira e canela juntos. 

Diego - Cigano Diego é o tipico cigano de Clã. Atua em negociações difíceis e ajuda muito a quem lhe pede. Viveu na época do Sultanato das Mulheres (vide google). E Seu clã teve
muita dificuldade para sobreviver e se movimentar. Teve que sair do seu grupo e ficar com outros. Mas após um tempo, que era desejo dos seus ancestrais para adquirir mais saber tanto nos negócios quanto na magia, sendo ele romeno, e tendo ficado com muçulmanos. Diego era e é rápido e esperto e tem o corpo da orixá Obá além do conhecimento do fogo de Egunité. Seus elementos são ar e fogo e na magia se manifesta apenas como um professor romeno. Seu oráculo é o pêndulo e o tarot. Sua pedra é uma esmeralda verde, mesmo atuando nas cores laranja, porque é sábio médico de muitas vidas e com a pedra atua fazendo curas. Para os negócios seu talismã é uma moeda antiga dourada. Lavada em água de fonte, deixada na lua cheia com algumas frutas como oferenda e passada por 7 portas nos seus lastros dizendo: Diego cigano esperto, Diego de Egunitá, imanta esta moeda, abre as portas para o dinheiro passar. Que nunca me falte nada, e que dívidas passem longe de mim, que eu negocie com sabedoria e tenha abundancia sem fim. Com alegria sempre e luz, que nunca me apegue e seja mesquinho (a) que na matéria tenha o ouro e no espírito amor e luz nos caminhos. 
Cigana Marjorie - Ela é só sorrisos. Simplesmente linda e a muitos já seduziu, mas também caminhou pelo oriente ajudando e estudando com grandes mestres da índia, e tibet. Sua rosa
alaranjada traz força, capacidade de levantar a cada tombo. Seu oráculo é sua própria intuição, mas adora jogar uma baralho comum, dos de jogo e prever o que lhe perguntam. Sabe cobrar por seu trabalho e nos ensina o mérito de colher o que se plantou. Gosta de tudo o que é bonito e adora panos. Festa é seu sobrenome e muito tem a ensinar, menos paciência que como Egunité não tem muita não, só com seu amado Diego. Estourada, ela compra a briga por seus protegidos e as coisas ela faz andar. Não tem cansaço ou desvalença é cigana trabalhadeira e para lhe agradar basta de lhe presentear com jóias ou bijuterias que você vá usar, roupas de muito brilho, música alegre e perfumes. Traz proteção e combate totalmente o desanimo. É grande feiticeira e faz tudo dentro de uma mandala com pétalas de rosa coloridas e paus de canela num circulo. Quando precisar acenda uma vela rosa para ajudar no amor (nem pense em amarração, ela não atua assim), vermelha para curas, laranja para proteção e alegria e amarela para proteger crianças e idosos desvalidos de qualquer coisa ou pessoa. Se souber que uma criança está em apuros chame por este casal de ciganos que logo você verá milagres. Só não chame por eles se quiser calmaria, porque não sabem o que é isso. Quer viajar, chama por eles, quer viver também. Medite com os dois, terão grande aprendizado e eles chegam em todas os demais espíritos deste grupo. Tudo o que é rápido e importante: ajudam na passagem de pessoas em desencarne e encaminhar espíritos das casas e locais. Apenas ore se o fim for este e defume a casa a ser curada com muito incenso de canela.

Cigana Feiticeira do Fogo - Bem estava pra desligar o computador numa canseira que da dó quando ela me apareceu e descobri que não somente se tratar de uma desencarnada
como também de uma encarnada. (vide: http://tsararaioluzoriente.com.br/historia-cigana-samara/) Não vou escrever os textos do site porque autoria se deve respeitar e vocês poderão saber dela no seu próprio site. A imagem é de lá e quem eu vi não batia com a descrição do site mas com a imagem que o site usou, ou seja, acho que se trata de uma encarnada. Ele é senhora das magias de caldeirões com fogo, adora falar de madrugada, são 04:50 da manhã de 29/05/2018 (este post foi escrito em várias etapas), acho que porque sua matéria esta dormindo. Não que durma muito pois falou que o corpo que encarna tem la suas insônias. Eu não estou acordada porque quero, mas estou canalizando a mais de 9 horas e isso não é nada bom, mas sei quando devo desconectar. Bem como ela explica não a chame por qualquer coisa e se quiser saber mais recomendo fazer seus cursos sobre o assunto. Mas o recado que veio pelo astral foi assim: Se for com elementais do fogo mexer sem falta me chame, porque com fogo se mexe com fogo se é queimado e posso lhe ajudar nesta parte mágica. Fui feiticeira muitas vidas e uma delas oráculo sagrado, na atual Itália, nos tempos da República de Roma. Minha adaga corta qualquer mal ou feitiço pesado e para consagrar uma adaga para mim ela deve ser dourada, pode ser reta com dois fios como um athame de bruxa e passado 7 vezes pelo fogo na lua de Morrigan ou seja, no primeiro dia da lua nova. Fui judia perseguida e torturada, mas não parei na fogueira porque sou muito protegida. Para ter minha proteção faça um feixe com 7 fitas vermelhas de 20 cm cada e coloque consagrado a mim atrás da sua porta. Sou de alma tão velha quando o tempo nem sabia contar e giro no oriente e nunca quero parar. Amo magia e em toda vida recupero meu saber. Minha pedra é o rubino indiano que é mais rosa que o rubi. Meu incenso é de rosa vermelha. Nas almas sou temida e tenho meu degrau, servindo as senhoras do fogo e combatendo o mal. De mal esta terra ta cheia então vamos equilibrar, convido você para conhecer minha magia e com ela caminhar. (Nota da Autora: deixo muito claro que NUNCA DA MINHA VIDA havia visto esta entidade e muito menos sabia que estava encarnada, tudo aconteceu na última hora em que escrevo, porque quando tenho uma visão e alguém me aparece busco a imagem mais parecida pra ajudar as pessoas a terem uma noção do que falo, mas esta era igualzinha e quando o google me jogou a figura abri o site. Assim realmente não a conheço aqui na terceira dimensão, mas sei que meus guias não abririam canal se não fosse para ela ajudar. Todos tem sua função neste mundo. Que a luz os guie a todos!

Guardiões:

Exu Pimenta (Guardião Vermelho como prefere ser chamado) foi inquisidor, carrasco e atua a anos reparando suas próprias faltas. Antes disso era mago do fogo nas regiões da China,
Coréia e Africa. Pelo fogo errou pelo fogo vem ajudar. Protege templos, portas, locais de cura e terapia energética. Sua oferenda é um prato de polenta com pimenta malagueta e deve ser colocada as 23:00 numa encruzilhada numa terça-feira (friso que acho que suja), ou um prato espanhol bem apimentado e tenho uma receita de família que foi colocar aqui. Mas peço que compreendam que o espírito não come, ele desdobra a energia pelo aroma e usa como matéria básica para suas tarefas. 
Frango a Basca - tempere cochas e sobre cochas de frango um dia antes com alho, um pouquinho de pimenta calabresa, sal e cebola com um pouco de vinho branco. (Deixe o guia lhe mostrar). Deixe marinando na geladeira. No dia seguinte faça um molho básico de tomate e cebola, mas inclua pimentões cortados em rodelas amarelos e vermelhos previamente refogados em azeite de oliva, uma pitada de açúcar e uma pontinha de caneta de açafão espanõl (da flor) até dourar. Cozinhe o frango no molho e sirva com um bom vinho branco gelado. Ofereça aos guardiões do fogo pedindo proteção, purificação e sabadoria. Deixe por alguns minutos na mesa montada (uns 10 min) e depois todos que gostarem de comidas fortes podem comer. 
            Ele ainda se mantém neste nível que a umbanda chama de esquerda e na magia chamamos de guardiões sub e crostais porque não só tem repulsa das encarnações que era executor como ainda se atua como executor multidimensional de quem usa de religião e magia para dominar, fazer sofrer e amaldiçoar. Ele é grande protetor para magos que atuam com cura e para evolução dos seres. E é importante para médiuns e terapeutas porque são atacados com frequência pelos obsessores e agressores muitas vezes até encarnados de quem vai se tratar. Realmente é um grande protetor. Não fala muito. Suas magias são ar ígneo. Sua pedra pode ser um Jaspe vermelho, um rubi ou uma granada. Seu incenso é a pimenta ou hortelã.

Pomba Gira da Figueira - Se cama assim porque pelo figo ser uma fruta dedicada ao útero e ao sagrado feminino, e ter uma passagem bíblica em que Jesus teria falado sobre a figueira sem frutos, ignorantes da idade média da península hibérica prendiam mulheres a esta árvore para torturá-las e queimá-las sob a acusação de bruxaria, milhares pereceram e muitas eram crianças. A base disso não era a implementação ou imposição religiosa, mas chantagem para cobrança de impostos e dízimo, assim como fanatismo, perversão e abusos sexuais. 
 Como vendem sua imagem e é tão plasmada que a vi assim uma vez e achei que era as 7 saias, mas era uma pessoa que atua em seu grupo de cura e proteção e esta pessoa acreditava nela desta forma. Elas são magas, foram benzedeiras, parteiras, descendentes de judeus,mouros ou simplesmente acusadas sem ter nem o preconceito como sombra de acusação, mas sofreram muito e ainda não conseguem perdoar seus torturadores. São sábias magas e não precisam ser temidas, não lhes falta a ética, ao contrário atuam na risca desta senda e protegem as pessoas das difamações e da falta de ética assim como ataques religiosos e de magia. Suas túnicas são verdes e vermelhas porque se
escondiam nas florestas, dormiam sob árvores e dolmens. Numa tenda de umbanda eventualmente podem aparecer com as tradicionais vestes de cabaret, mas não era assim que se vestiam e não é assim que plasmam no astral. Suas capas verdes são bordadas com selos dourados sagrados onde residem seus dons. Fazem remédios, ajudam mulheres com fertilidade, ensinam as magias ancestrais, atuam com oráculos e dominam o reino das aves e a magia mental. Sua pedra é o Jaspe cobra ou a crisocola e sua presença nos traz empoderamento e uma grande paz. Serve na energia de Egunité porque a lareira das casas foi fonte de alimento e energia e onde residiu sua magia e na fogueira dos fanáticos também foi seu martírio. Ao longo da história liam a sorte nas vísceras de animais (periodo egípcio, romando e grego), no jogo de ossos e nas chamas de uma vela (Idade Média) e agora são eximias nos oráculos diferenciados, como cartas do carma ou mandalas.
Dona Maria Pimenta - muita a chama para causar problemas, como agente do carma ela
interfere se estava no contrato de vida da pessoa sofrer aquela interferência, mas o mandante já estará na lista de como ela o ensinará a não fazer isso. Porque não o impede? Porque as relações dos aprendizado entre pessoas tem seu próprio curso. Mas se não estiver no aprendizado passar pelo que lhe pedem então ela é implacável e logo a pessoa vai aprender a não pedir este tipo de coisa. Existem muitas marias pimentas e a que conheci era uma escrava dedo duro. Delatou muitos escravos fujões em troca de favores, mas um dia falou mais do que devia da sua sinhá e acabou morta com uma overdose de pimentas dedo-de-moça no estomago. Tinha sido uma cortesã maledicente e alcoviteira, mas mesmo reencarnado como escrava não entendeu o recado dos guias de evoluir. Quando parou na subcrostal penou muito porque detinha muitas almas que a queriam pegar. Quando já estava em estado de penúria de alma ajudou com palavras de auxilio a três seres em estado bem pior que ela e Dona 7 Labaredas a chamou a trabalho para proteger pessoas vítimas de maledicência. Uma vela vermelha basta e também sabe ensinar sagradas invocações do fogo para purificação. Não vou contar sobre a tronada 7 labaredas aqui porque é um trono por demasiado grande para um post comum. Se você precisa realmente de energia e vai pedir ajuda desta guardiã, peça para Egunitá e o Guardião Vermelho virem antes. Então porque chamar? Para transformar maledicência em concordia, magia por palavras ruins e benção. Ela tem este dom. E para ajudar quando a vida ta muito sem graça. 






















                                         

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